Primeiro,
cumprimentar: Boa tarde, meu jovem!, minha jovem!;
(Ninguém
gosta de ser chamado de velho. Nada de chamar de "Seu" e de "Dona". Numa transação comercial (transação comercial, não! Só vendemos para estranhos! Nesse caso, auxiliamos, pois já nos consideramos amigos de longa data) todo mundo é lindo, jovem e
simpático. E nesses momentos, é fundamental mexer com o humor das pessoas.
Pode ser a velhinha mais caquética, mas é preciso chamá-la de jovem. Pode ser
banguela, sem nenhum dente sequer, mas há de se dizer: Mas que sorriso bonito!
Segundo: se apresentar e perguntar o nome;
(Durante o contato, é necessário repetir várias vezes o nome da pessoa, com a ideia de se criar um grau
de intimidade. Enfim, as pessoas gostam de ouvir as canções que têm os seus
nomes.)
Terceiro: Oferecer uma facilidade: Fulano(a), hoje eu estou com uma promoção: enquanto nas lojas é um R$ 1, 50, eu estou fazendo (não falar "eu estou vendendo" ou "você vai pagar". Isso assusta as pessoas, pois lembra encargos, dívidas. Sem falar que o verbo "pagar" machuca, pois soa forte nos tímpanos.) por apenas R$ 1, 00; (não esquecer a expressão mágica “por apenas”.)
Quarto: Se estiver oferecendo balas, favor dar as opções de sabores, num total de dois e no máximo três, para não embaralhar a cabeça da pessoa, e fazer a pergunta final: Qual você quer?;
(é
preciso fazer a pergunta com firmeza, pois se você acredita naquilo que está
dizendo, vai fazer com que as pessoas acreditem também.)
Quinto: Nunca desanimar com um “Não!”;
(o
“Não!” todos nós já temos. É preciso transformá-lo em “Sim!”. E nunca
esquecendo: cada “não” que uma pessoa recebe, é um sinal de que o “sim” está se
aproximando.)
Sexto: estar atento e forte sempre;
(As
oportunidade nunca são perdidas. Alguém vai aproveitar as que você deixou pelo
caminho.)