Confesso que nunca fui fã de grupos de whatsapp. Acho um porre! Inclusive, já saí de dois grupos: um da clínica onde trabalho e outro do jogo de xadrez. E tudo porque as pessoas se limitam a conversar sobre assuntos vários, menos o principal. Só que o tempo muda, a vida muda, tudo ao nosso redor se transforma. Acredite se quiser, pois o improvável aconteceu: Eu mudei! Evolução? Pode ser. Enfim, a internet que corre entre os meus neurônios não é mais a discada.
Então, foi criado o grupo “Encontro CIMS 18/12”. Quem teve essa ideia genial? Agora, eu não saio mais do zap zap! Mudei! Antes, eu detestava aquelas mensagens de “bom dia”. Ledo engano! Não sabia que eram tão prazerosas. Como é bom acordar de manhã e se deparar com palavras tão singelas. E logo no meu primeiro acesso, foram mais de 700 mensagens (tudo de bom dia). Que susto! Porém, por ali, já dava para ter uma prévia do quão divertida seria a nossa confraternização.
Os
dias seguiram. A expectativa de todo mundo aumentava mais.
Todos
se divertindo muito, com piadas, vídeos e fazendo a escolha dos ingredientes.
Até
que uma surpresa desagradável se abateu sobre o grupo: Marcelo Juliet refugou. O
cara durou apenas dois minutos no grupo. Deve ter sido o recorde mundial de
desistência no wathsapp. Não sabe o que perdeu, pois passamos a tarde dando ótimas gargalhadas. Houve outras baixas também, mas
essas por motivo de força maior.
Vai
chover? Contrata um churrasqueiro? Será que vamos ter mais baixas? Essas eram
as perguntas corriqueiras dos últimos dias. Porém, correu tudo bem. E dessa vez com as presenças ilustres de Ana Carla e Angélica, que não
participaram dos encontros anteriores.
Como
já era esperado, estávamos todos num clima de muita alegria. Capit, pai da Deise, foi
um show à parte, esbanjando simpatia. A anfitriã, logicamente, se derretia. De repente,
uma confusão na rua. Um doido começou a
quebrar o vidro de um carro. Não entendi nada. Foi um espalha brasa só. Dizem as
más línguas que teve gente se escondendo de baixo da cama da Deise, com medo
dos possíveis tiros. Mas para ficar legal mesmo, seria “da hora” que a polícia
aparecesse e levasse todo mundo para a delegacia, inclusive churrasco e
cerveja. Afinal, gastamos uma graninha para montar a nossa festinha.
De
fato, tudo muda. Fazia um calor de rachar o asfalto. Depois, um temporal. A vida
é assim. Uma constante mudança. Num breve momento (é sempre breve), a nossa
mente está nublada, para logo em seguida
um pincel pintar de azul a tempestade que nos assombrava. Porém, algo nesse
encontro não mudou: ainda somos grandes amigos! E o mesmo espírito de
fraternidade que havia nos encontros anteriores pairou no ar dessa tarde de 18
de dezembro de 2016.
Agora, já sabe: às vezes, você acorda feliz – sem nem saber por quê –, sai de casa, na primeira esquina tropeça e fica no pior humor da vida.
Já no dia seguinte, acorda péssima, o telefone toca, é alguém de quem você gosta, e a vida se torna, de repente, boa de ser vivida.
É essa certeza de que tudo pode mudar em minutos, segundos, que nos ajuda a segurar a onda quando tudo fica difícil.
Se...as coisas estiverem indo mal, pense em quantas outras ocasiões elas estiveram tão mal quanto, ou até piores, e tudo passou.
Não, não reclame, não chore, não se descabele, apenas espere; se possível, com aquela quase indiferença que você viu tantas vezes nos olhos dos mais velhos, que sabiam que ia passar – porque sempre passa.
Essa "indiferença" pode ser chamada de sabedoria ou experiência, o que, no fundo, é mais ou menos a mesma coisa.
Danuza LeãoJá no dia seguinte, acorda péssima, o telefone toca, é alguém de quem você gosta, e a vida se torna, de repente, boa de ser vivida.
É essa certeza de que tudo pode mudar em minutos, segundos, que nos ajuda a segurar a onda quando tudo fica difícil.
Se...as coisas estiverem indo mal, pense em quantas outras ocasiões elas estiveram tão mal quanto, ou até piores, e tudo passou.
Não, não reclame, não chore, não se descabele, apenas espere; se possível, com aquela quase indiferença que você viu tantas vezes nos olhos dos mais velhos, que sabiam que ia passar – porque sempre passa.
Essa "indiferença" pode ser chamada de sabedoria ou experiência, o que, no fundo, é mais ou menos a mesma coisa.