terça-feira, 30 de setembro de 2014

A essência de Raquel





Sábado passado, eu tive o enorme prazer de receber uma visita na minha casa. Foi uma das tardes mais divertidas pela qual eu já passei. Tomamos cervejas (eu não bebo, as doses foram só para fazer um certo charme ), sorvete e conversamos muito. Enfim, foi uma data para ficar guardada na minha memória com bastante carinho.

Ainda agora, eu estava me recordando de  alguns momentos que passamos juntos, até que me veio a ideia de registrar em forma de versos um fato curioso que me aconteceu naquele dia.
Foi mais ou menos assim:


Quando você veio no meu recanto, em alguns momentos, eu segurei a sua mão.
Eu estava perfumado. Então, depois que você foi embora, eu procurei o meu perfume nas minhas mãos , mas acabei sentindo um aroma diferente, que, para minha surpresa, era a leve e suave essência de uma mulher chamada Raquel.

Obs 1: essa singela poesia foi feita às 19:48 do último dia de setembro de 2014.
Obs 2: desconfio que fiz você sorrir. 

Sei o que é primavera porque sinto um perfume de pólen no ar, que talvez seja o meu próprio pólen, sinto estremecimentos à toa quando um passarinho canta, e sinto que sem saber eu estou reformulando a vida. (Clarice Lispector)