Possivelmente, essa é a
última postagem que eu estou fazendo este ano. Não quero fazer dela uma
retrospectiva dos meus melhores momentos. Ela é apenas uma forma de eu
expressar o quão fui feliz ao registrar, nesse blog, situações vividas por mim ao longo de 2012.
Uma dessas felicidades foi
uma postagem que fiz contando sobre as coisas simples da vida, intitulada de “Deise
Mere Marins Magalhães”, escrita no mês de Novembro. Nela, eu dizia que estava obtendo pequenas surpresas recheadas de grandes euforias.
De lá para cá, nada mais
me aconteceu que me causasse algum tipo de “frisson”. Cheguei a ficar
preocupado com isso. Ou seja, eu já estava mal acostumado com essas facetas do
destino. Até que, na noite de ontem, 28/12/2012, sem eu menos esperar, a tal
surpresa tão aguardada me veio da forma mais singela possível. “... são as
pequenas coisas que valem mais...” cantaria Renato Russo. Digamos que, se 2012
tivesse terminado ontem, eu já me daria por satisfeito.
2013 será um ano cansativo
para mim. Essa conclusão é pior do que saber o final do filme por antecipação. E
isso não é nem questão de chorar antes da hora, porque, realmente, tudo está caminhando
para tal. Fugir? Jamais. “verás que um filho teu não foge à luta”, não é assim
que diz o hino? Hei de ser forte o tempo inteiro.
Uma amiga
minha, por engano, tomou água sanitária. Segundo ela (Bem, eu não acredito nessa
história. Para mim, essa é a mais nova terapia
alternativa oriental, que promete revolucionar o conceito de limpeza
interior), foi de forma acidental.
Passado o susto, ela disse que já estava
pronta para 2013, pois a sua alma havia ficado bem branquinha. Não vou chegar a
esse extremo (até mesmo porque litros de água sanitária não seriam
suficientes), mas quero entrar dentro do ano vindouro com a alma limpa e
quarada no varal. E que o vento me seja leve.