domingo, 31 de março de 2013

LHOP



Quem me conhece com afinco sabe que o meu nome é Luis Henrique de Oliveira Padilha. Eu gosto desse nome composto porque ele não é tão comum. E de todos esses nomes, eu só não fui chamado de Oliveira.

Na família e na vizinhaça mais próxima, como não poderia ser diferente, eu sou o Luisinho. E, também, como não poderia ser diferente, “Luis Henriqueeeee!”, quando tomo bronca da mãe. Depois, vai seguindo a sequência: Luis, Luis Henrique (poucos amigos me chamam assim), Henrique, Arrigo (?), LHOP (é dessa forma que eu assino a minha frequencia no trabalho), Padilha e suas variantes: pastilha, padilhinha, padilhão, padiola e Pacheco, que eu detesto. E já me chamaram de Lu e Lulu. Sem comentários. 

Eu só fui chamado de Henrique no meu primeiro trabalho. Isso acontecia para se fazer diferenciação com um outro Luiz que havia lá. Já ia me esquecendo: a minha cunhada, às vezes, me chama de Arrigo, que segundo o dicionário dos nomes, é uma variante de Henrique. O curioso é que ela não sabia disso.

Por ser o meu sobrenome, a maioria esmagadora das pessoas me chama de Padilha. Hoje em dia, eu digiro bem esse tratamento. Mas, quando eu era criança, não, pois havia muita piadinha. “Vai para casa Padilha!”, era a mais comum.
Como eu ia dizendo: eu não tenho mais problemas em ser chamado de Padilha. Eu não gosto é quando uma pessoa que sempre me chama de Luisinho ou Luis, passa a me chamar de Padilha. Isso me soa a deboche. E o contrário também me desagrada. Ou seja, a pessoa sempre me chamou de Padilha e, de repente, sem mais nem menos, passa a me chamar de Luisinho ou Luis. Vejo isso como um alguém que está querendo fazer média.

Há uns três anos, eu ganhei três novas amizades. Eles, de uma forma bem natural, estão me chamando de Luisinho.  Acho isso muito legal. Aliás, existem pessoas que, instintivamente, sem termos muita intimidade, de cara,  a chamamos pelo diminutivo do nome. A Heleninha, filha de um amigo meu de infância, é um exemplo desses.

Já andei lendo um livro sobre o significado dos nomes. Sei que muita gente não acredita nessas coisas, ou seja, levam para o lado esotérico, mas eu certifico que muitos significados batem com a personalidade da pessoa, mesmo que a definição venha de um livro... esotérico! Vai entender? Por exemplo: A minha cunhada se chama Lúcia. Segundo o dicionário dos nomes, quem tem esse nome se preocupa muito com as pessoas de seu convívio. A minha cunhada é assim. E como não poderia ser diferente, a situação se repetiu comigo, no que tange ao significado do meu nome.

ORIGEM DO NOME LUIS: GERMÂNICO
SIGNIFICADO DE LUIS: GUERREIRO, GLORIOSO.
Não é apto a pertencer a grupos. Gosta mesmo de  cada coisa há seu tempo. Quando sai com alguém (especialmente paqueras), não quer saber de mais ninguém por perto. É assim que se sente totalmente à vontade, conseguindo até tirar de letra qualquer desentendimento que venha surgir. Uma coisa que o deixa muito nervoso é ter que tomar uma decisão. Julga isso muito difícil, e para fugir de tomá-las torna-se teimoso, preguiçoso ou mesmo desligado, tudo não passa de fuga.

Resumo do nome Luis

Aparentemente fria e calculista a pessoa dessa personalidade  é na verdade super exigente com ela mesma e com o próximo. Procura sempre executar suas tarefas de forma impecável. Geralmente solitária, ela se isola e precisa de muito tempo para realmente se entregar a qualquer tipo de relacionamento, pois prefere este isolamento.

Pontos positivos

Espiritualidade, Introspecção, Profundidade, Perfeccionismo, Controle da Mente.

Pontos negativos
Solidão, Exigência excessiva, Autocritica, Reclusão.
 
Quem me conhece  bem, sabe que eu sou exatamente dessa forma, um sujeito isolado, insular.
Enfim, esse cara sou eu!