segunda-feira, 18 de março de 2013

Thedy Corrêa

Thedy Corrêa, vocalista do Nenhum de nós, é um dos compositores do Rock 80  que eu mais admiro. Suas letras sempre tem algo a me dizer, pois são de muita criatividade e trazem um quê bem enigmático.

Além de letrista, Thedy também se revela um grande escritor. Ele já lançou dois livros: um de poesias e outro de crônicas. Eu já li o de poesias, intitulado de Bruto, e estou começando a ler o de crônicas, chamado “O livro de astro-ajuda.” 
Basicamente, as crônicas do livro foram extraídas de seu blog. A princípio, eu estou gostando da leitura. Não chega a estar dentro do estilo que eu mais gosto, porém, eu acredito que ainda vou me surpreender muito com as suas histórias.

Na introdução do livro, Thedy relata que sua maior alegria é ouvir de alguém que alguma canção do Nenhum de nós “foi feita para mim”. Eu me incluo nesse contexto. Ou seja, eu me identifiquei muito com duas canções: Extraño e Você vai lembrar de mim.




Essas duas canções me transportam diretamente para uma situação que aconteceu comigo na escola. Na ocasião, uma amiga de classe, supostamente, tinha uma “quedinha” por mim. Eu digo supostamente porque ela era comprometida. Porém, o que mais me intrigava era o fato de ela mencionar muito o namorado e vir até mim como um trem na contramão. Confesso que esse fato dava um nó na minha mente, a ponto de eu me perguntar: Será que ela tem consciência do que está fazendo?

Como na canção, eu achava tudo muito “Extraño”, pois era comum a minha “admiradora” dar gritinhos histéricos, lembrando do namorado.
Porém, por um outro lado, várias vezes ela  me lançou olhares e sorrisos com inteireza de coração. Dá para entender? Eu até hoje não consegui entender.

No momento, a vontade que eu estou tendo é de escrever para Thedy, no intuito de lhe dizer que “eu amei e acho que algumas vezes ela também me amou”, verso da canção "Extraño", e “eu achei que nós chegamos tão perto”, verso da canção "Você vai lembrar de mim", definitivamente, fizeram parte da minha adolescência.
Mas é tudo tão estranho. Será que ele vai entender?






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