Além de letrista, Thedy
também se revela um grande escritor. Ele já lançou dois livros: um de poesias e
outro de crônicas. Eu já li o de poesias, intitulado de Bruto, e estou
começando a ler o de crônicas, chamado “O livro de astro-ajuda.”
Basicamente, as crônicas
do livro foram extraídas de seu blog. A princípio, eu estou gostando da
leitura. Não chega a estar dentro do estilo que eu mais gosto, porém, eu
acredito que ainda vou me surpreender muito com as suas histórias.
Na introdução do livro,
Thedy relata que sua maior alegria é ouvir de alguém que alguma canção do
Nenhum de nós “foi feita para mim”. Eu me incluo nesse contexto. Ou seja, eu me identifiquei muito com duas canções:
Extraño e Você vai lembrar de mim.
Essas duas canções me transportam
diretamente para uma situação que aconteceu comigo na escola. Na ocasião, uma amiga de classe, supostamente, tinha uma “quedinha” por
mim. Eu digo supostamente porque ela era comprometida. Porém, o que mais me
intrigava era o fato de ela mencionar muito o namorado e vir até mim como um
trem na contramão. Confesso que esse fato dava um nó na minha mente, a ponto de
eu me perguntar: Será que ela tem consciência do que está fazendo?
Como na canção, eu achava
tudo muito “Extraño”, pois era comum a minha “admiradora” dar gritinhos
histéricos, lembrando do namorado.
Porém, por um outro lado, várias vezes ela me lançou olhares e sorrisos com inteireza de coração. Dá para
entender? Eu até hoje não consegui entender.
No momento, a vontade que
eu estou tendo é de escrever para Thedy, no intuito de lhe dizer que “eu amei e
acho que algumas vezes ela também me amou”, verso da canção "Extraño", e “eu
achei que nós chegamos tão perto”, verso da canção "Você vai lembrar de mim",
definitivamente, fizeram parte da minha adolescência.
Mas é tudo tão estranho.
Será que ele vai entender?
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