Se um amigo te pede dinheiro, pensa bem qual dos dois
preferes perder: o dinheiro ou o amigo?
(Mark Twain)
“O
sorriso é o limite.” Levei muito tempo para entender o sentido dessa frase. “Como
assim, o sorriso é o limite?”, eu me indagava, enquanto lia o livro do Nestor Capoeira, do qual extraí essa pérola. Aliás, nem é dele essa observação. E
também não sei de quem é. Mas isso não importa. O que interessa é que eu
consegui uma tradução bem próxima do que ela representa.
De
alguma forma nós sempre queremos ultrapassar nossos próprios limites. Porém,
do sorriso nós não passamos. Além dele está um mundo do mais alto enlevo. Nunca
conseguiremos transpor essa linha que nos separa do sublime. Ou seja, nós, simples mortais, ainda não temos
condições de alcançar o verdadeiro êxtase da vida. Sabem por quê? Simplesmente porque na escala da evolução ainda estamos engatinhando. Simplesmente porque a qualidade do que é etéreo está muito além desse gesto singelo que movimenta 12 músculos da face. Enfim, sorrir é a melhor ginástica que existe, mas ainda não nos dá condicionamento físico suficiente para mergulharmos na eternidade.
Já
disseram que eu sou muito sério. É verdade. Não sou de dar “bom-dia” para estranhos, por exemplo. E se não dou um
simples cumprimento para quem eu não conheço, significa que também não dou meu sorriso
para qualquer um.
Para falar a verdade, eu sou sério por fora e sorridente por dentro. Dentro de mim cabe uma festa. E se não convido determinadas pessoas para participar da minha farra, é porque não são da minha laia. Enfim, eu faço parte de outra facção.
Tem gente que eu nem conheço direito. Ela passava e eu virava a cara porque nunca fui com a venta dela. Chegava a mudar de calçada. Um belo dia me pediu R$500,00. Emprestei com a cara mais sisuda do mundo.
Para falar a verdade, eu sou sério por fora e sorridente por dentro. Dentro de mim cabe uma festa. E se não convido determinadas pessoas para participar da minha farra, é porque não são da minha laia. Enfim, eu faço parte de outra facção.
Tem gente que eu nem conheço direito. Ela passava e eu virava a cara porque nunca fui com a venta dela. Chegava a mudar de calçada. Um belo dia me pediu R$500,00. Emprestei com a cara mais sisuda do mundo.
Obs: Quando ela me pagou, abri um sorriso que mal cabia na foto. Nunca mais faço isso! Ufa!