Feministas são mulheres mal resolvidas emocionalmente. Mulher
de alto valor não perde tempo com essas questões. Enfim, ela está preocupada com o seu
crescimento pessoal e de realmente ter um relacionamento saudável.
Não estou dizendo que eu sou contra a mulher reivindicar os seus direitos. Ela tem mais é que conquistar espaços. Falo de questões psicológicas. Ou seja, enquanto ela não se curar interiormente, vai ficar tratando os seus traumas como se fossem animais de estimação. E quem sofre com isso? A sociedade de forma geral.
Pessoas tóxicas podem ser tanto de natureza feminina ou
masculina. O problema é que está culturalmente enraizado na humanidade que o
homem é sempre o vilão da história. Não é bem assim. Ainda que apareça mais a
figura de uma pessoa, independente do sexo, relacionamento tóxico é 50% para
cada um. E é um nutrindo a neurose do outro. Para existir um abusador,
necessariamente é preciso existir um abusado. Um não vive sem o outro.
Essa violência mais extrema contra a mulher mascara muitos
dados estatísticos. Parece que existe uma verdadeira caça às mulheres. Para
falar a verdade, a violência contra a mulher, ao longo dos séculos, diminuiu. E
essa questão passa pela tal emancipação feminina. A diferença é que hoje existem
veículos de denúncia passando a falsa idéia de um aumento vertiginoso da
brutalidade dos homens.
Os operadores do Serviço 190 atendem a uma média de 170
ligações diárias para intervir em casos de violência doméstica no Rio de
Janeiro. Ao analisar o resultado dos 21.326 despachos de viaturas para atender
essas denúncias nos quatro primeiros meses deste ano, constatou-se que em
quase 80% dos casos, as ocorrências terminaram com a classificação “cancelado
pelo solicitante”. Sabem por que isso acontece? É porque são meras briguinhas
de casal. Se fosse coisa séria mesmo, teria ido para frente.
Os relacionamentos estão durando cada vez menos. Por quê? Em
80% dos casos quem termina um namoro ou casamento é a mulher. É o tal
empoderamento feminino. A mulher está cada vez mais ciente que não é mais
dependente do homem. Por isso é que eu digo que a violência doméstica diminuiu. Se não existe dependência, não existe conflito. Por conseguinte, a
violência contra o homem também diminuiu. Em relacionamentos tóxicos, as
agressões, tanto física ou verbal, são mútuas.
Ainda existe uma longa caminhada, mas eu faço uma projeção
muito positiva da participação da mulher na sociedade. E o que precisa
verdadeiramente ser resolvido são essas discrepâncias na guerra dos sexos.