Eu não nasci pra trabalho.
Eu não nasci pra sofrer.
Eu percebi que a vida
é muito mais que vencer.
Esses
são os versos de “Vamos dançar”, música de Ed Motta. Na minha adolescência eu a
cantava sem pretensão alguma. Inclusive, eu até achava estranho uma pessoa
dizer que não nasceu para trabalho. Agora, passados tantos anos, o pensamento
do sobrinho do Tim Maia vem ao encontro do que eu defendo para minha vida.
Pode
parecer incomodo para muita gente ler essas palavras. Para mim, não gostar de
trabalhar não significa que eu seja um vagabundo. Para mim, também não
significa que eu não goste de ganhar dinheiro. Lógico que gosto! E como! Porém,
o meu ideal de vida é fazer os outros ganharem dinheiro para mim. O nome disso
é alavancagem. Sem falar que eu tenho um lema: “Burro é quem não sabe usar a
inteligência dos outros”.
Se
eu pudesse me aposentaria com os meus atuais 42 anos de vida. Aliás, se pudesse
mesmo, não teria trabalhado nunca. Não gosto de trabalhar. Não nasci para isso.
Poderia até ter um ofício que me desse status e muito dinheiro, mas preferiria
estar no conforto da minha casa.
Agora,
eu vou deixar a ala feminina horrorizada. Pois bem, não vejo problema algum em
ser sustentado por uma mulher. E como
nada é de graça, em troca ela teria todo o romantismo do mundo regado a flores,
vinho e chocolate.
O
importante é viver. Tem muita gente que
é escrava do trabalho. Não fazem outra coisa. Já até li relatos de que logo
depois da aposentadoria muitos homens caem numa depressão. E tem aqueles que
nem férias tiram.
Eu
sei que o trabalho é bom, mas definitivamente não é a minha predileção.
Enfim,
nem fiscal da natureza eu quero ser.