Eu sempre gostei de
colecionar recortes de jornal. Ganhei esse hábito inspirado no meu pai. Uma
vez, ele me deu um recorte de jornal que falava sobre o aquecimento global. Não
foi a partir desse recorte que comecei a ter essa “mania”, mas, tempos depois,
me serviu de incentivo para, com a tesoura, começar a recortar as matérias que
mais me agradavam. Infelizmente, com o tempo, me desfiz de vários recortes, e
deixei de lado essa prática tão saudável.
Outra coisa que eu gosto
muito de fazer, é gravar programas de televisão. Eu fiz questão de preservar o
meu vídeo k7. Nos dias de hoje, é raro ver uma pessoa que tenha um desses, devido à
nova tecnologia que nos assola. Eu gravo 2 ou 3 programas por
semana, para assistir quando tiver tempo hábil, já que passam muito tarde da noite.
Nessa última quinta-feira,
eu gravei o programa do Pedro Bial, “Na moral”, que começa a passar às 23h50m,
portanto, muito tarde. Então, eu tenho que gravar mesmo! Ele sempre convida
alguém para ficar de DJ. Dessa vez, quem ocupou essa função foi a Camila
Pitanga, tocando algumas canções sobre felicidade, que era o tema do dia. E eu achei
muito bonita a forma como eles se cumprimentaram: “a gente tem sempre que ficar
nessa distância? Não tem um beijo? Um abraço?”, dizia a atriz Camila Pitanga
para um Pedro Bial se aproximando no intuito de receber um abraço e um
beijo repleto de calor humano. Esqueci de dizer: eles estavam muito felizes.
O "Na moral" transcorreu dando definições sobre a felicidade. Falou sobre budismo, meditação, remédios controlados, enfim, o "vale tudo na busca de felicidade", até chegar à célebre filosofia de que a felicidade está nas pequenas coisas. Ou seja, para ser feliz não é preciso fazer grandes manobras.
O "Na moral" transcorreu dando definições sobre a felicidade. Falou sobre budismo, meditação, remédios controlados, enfim, o "vale tudo na busca de felicidade", até chegar à célebre filosofia de que a felicidade está nas pequenas coisas. Ou seja, para ser feliz não é preciso fazer grandes manobras.
Pedro Bial é um jornalista
de mão cheia. Seus
textos são de muita criatividade. Sem falar que ele é um excelente narrador.
Infelizmente, se queimou, apresentando o Big Brother Brasil. Para encerrar o “Na moral”, que eu tive o privilégio de gravar, ele soltou a seguinte
preciosidade , transcrita por mim através de sua própria narração:
Felicidade
Felicidade é... a busca
da felicidade. Ou melhor: felicidade é ter direito à busca da felicidade. Os fundadores
dos Estados Unidos foram muito felizes ao enunciar na declaração de
independência americana: Todo homem tem direito à busca da felicidade. E
felicidade não é sinônimo de alegria. Você pode muito bem ser feliz e estar
triste, ou alegre. E para ser feliz não é preciso fechar os olhos para o
sofrimento alheio que tantas vezes nos rodeia. A felicidade não está na
indiferença. A felicidade não estava nos planos da natureza, é uma invenção
humana. E não existe felicidade obrigatória, ou uma única receita para a
felicidade. Felicidade é algo pessoal e, sim, às vezes, transferível! Poucas
coisas nos fazem mais feliz do que ver quem a gente ama, feliz. Quer saber? Não
se chega nunca à felicidade. A felicidade está no caminho. Eu, por exemplo,
sigo em frente, felizmente.
Para mim, posso dizer que felicidade foi eu ter assistido a um programa divertido, criativo e dinâmico. Parabéns, Pedro Bial!
Para mim, posso dizer que felicidade foi eu ter assistido a um programa divertido, criativo e dinâmico. Parabéns, Pedro Bial!