Príncipe da noite é o nome de uma poesia que eu escrevi em homenagem aos gatos. Escolhi esse nome porque acredito que eles sejam os seres mais elegantes da criação divina. Neles, nós vemos charme e leveza em perfeita simetria. E se o leão é o rei das selvas, eu digo que os gatos são os reis da etiqueta.
Das coisas que mais me atraem em um gato, o ar enigmático que gira por sua órbita, é o que mais me fascina. Nunca sabemos o que passa na mente dele. Ele é totalmente imprevisível. O fato de ele não se deixar dominar pelo ser humano, talvez seja a sua qualidade mais importante. Isso é sinônimo de independência. Ele não é idiota como os cachorros, que fazem qualquer coisa para agradar os seus donos. O gato, por ser de natureza superior, gosta mesmo, é de ser conquistado.
Também existe uma outra situação bastante intrigante: "será que o gato gosta de nós como os cães?", "será que ele gosta do lar ou do dono?" Volta e meia, essas indagações vêm a minha mente. Enfim, prefiro não opinar, senão acabo entrando em parafuso. Então, é melhor deixá-lo com os seus mistérios e a sua pecualiridade principal, que é ser amado e odiado por muitos.
Pode parecer prepotência
minha, mas no silêncio dos passos de um gato, eu vejo um pouco de minha pessoa,
pois sou um tanto arredio. A diferença é que, no gato, ter esse traço, é
sinônimo de personalidade forte, e não de algum tipo de limitação, pois ele não
vem quando chamam, mas sim quando quer.
Mais uma vez, venho dizer
que não é prepotência minha. Longe de mim, querer me comparar à maestria de um
gato. Mas na minha indiscrição de jogar versos para o ar, penso que exprimo toda uma
natureza felina, pois, na medida do possível, naquilo que chamo de poesia,
procuro imprimir um tom todo enigmático, assim como o do gato, no que eu escrevo, justamente
para ninguém perceber, se o que está escrito, é verdade ou não.
Eu sei que já escrevi
sobre as minhas influências, mas nunca é demais repetir. Comecei a escrever
poesias por causa daquela turma do rock anos 80. Humberto gessinger, vocalista e
baixista dos Engenheiros do Hawaii, foi o que mais me influenciou. Ele fez eu
acreditar que poderia puxar alguma coisa da inspiração. Antes, eu pensava que
era algo impossível, e que só um grupo seleto tinha esse dom. Para falar a
verdade, tudo não passa de tentativas de escrever algo legal. O dia que eu
conseguir, prometo que paro.
Também costumo dizer que
quando escrevo, tenho os meus parceiros. Dentre eles, estão: Clarice lisperctor,
Miguel Falabella e Carlos Drummond de Andrade. Esses, em algumas poesias, faço adaptações com suas frases, colocando-as nos meus versos.
Não vejo como plágio, mas sim como influência literária, já que eles dizem por mim, o que eu gostaria de dizer, nesse ou naquele momento da minha vida.
Não vejo como plágio, mas sim como influência literária, já que eles dizem por mim, o que eu gostaria de dizer, nesse ou naquele momento da minha vida.
Quanto aos gatos, vou
continuar a apreciá-los, para ver se consigo aprender a ser um príncipe da
noite, cheio de categoria, sobretudo, quando eu estiver dormindo.
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