segunda-feira, 23 de julho de 2012

O príncipe da noite




      

Príncipe da noite é o nome de uma poesia que eu escrevi em homenagem aos gatos. Escolhi esse nome porque acredito que eles sejam os seres mais elegantes da criação divina. Neles, nós vemos charme e leveza em perfeita simetria. E se o leão é o rei das selvas, eu digo que os gatos são os reis da etiqueta.

 Das coisas que mais me atraem em um gato, o ar enigmático que gira por sua órbita, é o que mais me fascina. Nunca sabemos o que passa na mente dele. Ele é totalmente imprevisível. O fato de ele não se deixar dominar pelo ser humano, talvez seja a sua  qualidade mais importante. Isso é sinônimo de independência. Ele não é idiota como os cachorros, que fazem qualquer coisa para agradar os seus donos. O gato, por ser de natureza superior, gosta mesmo, é de ser conquistado.

 Também existe uma outra situação bastante intrigante: "será que o gato gosta de nós como os cães?", "será que ele gosta do lar ou do dono?" Volta e meia, essas indagações vêm a minha mente. Enfim, prefiro não opinar, senão acabo entrando em parafuso.  Então, é melhor deixá-lo com os seus mistérios e a sua pecualiridade principal, que é ser amado e odiado por muitos.
Pode parecer prepotência minha, mas no silêncio dos passos de um gato, eu vejo um pouco de minha pessoa, pois sou um tanto arredio. A diferença é que, no gato, ter esse traço, é sinônimo de personalidade forte, e não de algum tipo de limitação, pois ele não vem quando chamam, mas sim quando quer.

Mais uma vez, venho dizer que não é prepotência minha. Longe de mim, querer me comparar à maestria de um gato. Mas na minha indiscrição de jogar versos para o ar, penso que exprimo toda uma natureza felina, pois, na medida do possível, naquilo que chamo de poesia, procuro imprimir um tom todo enigmático, assim como o do gato, no que eu escrevo, justamente para ninguém perceber, se o que está escrito, é verdade ou não.

Eu sei que já escrevi sobre as minhas influências, mas nunca é demais repetir. Comecei a escrever poesias por causa daquela turma do rock anos 80. Humberto gessinger, vocalista e baixista dos Engenheiros do Hawaii, foi o que mais me influenciou. Ele fez eu acreditar que poderia puxar alguma coisa da inspiração. Antes, eu pensava que era algo impossível, e que só um grupo seleto tinha esse dom. Para falar a verdade, tudo não passa de tentativas de escrever algo legal. O dia que eu conseguir, prometo que paro.

Também costumo dizer que quando escrevo, tenho os meus parceiros. Dentre eles, estão: Clarice lisperctor, Miguel Falabella e Carlos Drummond de Andrade. Esses, em algumas poesias, faço adaptações com suas frases, colocando-as nos meus versos. 
Não vejo como plágio, mas sim como influência literária, já que eles dizem por mim, o que eu gostaria de dizer, nesse ou naquele momento da minha vida.

Quanto aos gatos, vou continuar a apreciá-los, para ver se consigo aprender a ser um príncipe da noite, cheio de categoria, sobretudo, quando eu estiver dormindo.






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