Você é quase um cartão-postal, assim brilhante como a tez da lua.
Uma tarde em queda de ouro e de silêncio
lembra o seu jeito nobre de sentir o que lhe encanta no ambiente.
Você é quase um oásis,
sorrindo, fluindo, em raios fúlgidos, no coração da pátria amada.
Uma chuva um pouco mais
morninha deve aquecer não só o seu corpo, mas também a sua alma.
Você é quase um céu azul
desses que só maio-junho tem a graça de nos dá.
Um brilho um pouco mais
intenso dos seus olhos é semelhante à luz da primeira estrela.
Você é quase uma brisa que
entra pela janela do seu quarto, assim bem suave, lhe convidando para não sei o
quê.
Talvez um abraço seu tenha
o mesmo efeito de uma lareira que espanta uma madrugada gélida e triste de um
corpo que está sentindo muito frio.
Você é quase uma pétala de
jasmim enfeitando uma tarde branca de verão.
Um suspiro um pouco mais
romântico dos raios do sol deve deixar a sua pele corada como a aurora.
Deveras, você não é quase
um sonho, porque você é tão real quanto uma rosa, tão real quanto o voo rasante
de um beija-flor que paira contente no limi(ar) do seu sorriso.
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