segunda-feira, 18 de março de 2013

Campo Grande

numa dessas esquinas de Campo Grande


Confesso que não morro de amores por Adriana Calcanhoto, mas ela tem uma música chamada “Esquadros” que me apraza bastante. Hoje mesmo, neste dia chuvoso, Adriana está cantando “Eu ando pelo mundo..."
                                     na minha mente.


Pois, eu digo que ando pelas ruas de Campo Grande e não tenho vergonha nenhuma de dizer que sou suburbano do Rio de Janeiro. E apesar de ter “grande” no nome, Campo Grande não é tão extenso assim. Eu, particularmente, já percorri boa parte de seu território diversas vezes. Principalmente em se tratando das ruas de seu centro comercial. Ou seja, caminho muito pela Rua Campo Grande e a Av. Coronel Agostinho, o popular calçadão. 

E por andar bastante por essa plagas  cheguei a uma  conclusão nada agradável: Campo Grande não é uma primazia em termos de mulheres bonitas. Digo isso, porque quando vou a Bangu, toda hora eu vejo uma beldade. Mas, mesmo assim, ainda consigo admirar  algumas de nossas moças.

Hoje em dia, eu não faço mais isso, mas há tempos atrás, eu tinha o hábito indiscreto de ficar seguindo quem me prendia a atenção aqui no bairro. O engraçado é que, muitas vezes, por acaso, eu me deparava com aquela que era alvo da minha observação. A situação era tão corriqueira que eu chegava a pensar que havia algo de sobrenatural por detrás daquela faceta do destino.

Não cheguei a conhecer nenhuma dessas moças. No máximo, assim de ouvido de passagem, eu ficava sabendo do nome. Às vezes, acontecia de eu estar pensando na tal da moça, e ela, como num passe de mágica, surgia na minha frente. E eu só não me prontificava em conhecê-la porque eu não acredito nessas coincidências. Para mim, o amor de verdade só acontece em ambientes sociais. Fora isso, tudo não passa de uma loteria.

Essas obras do acaso aconteceram diversas vezes na minha vida, até que, num belo dia, pensando cá com os meus botões,  eu obtive a resposta dessas surpresas do dia-a-dia. Ou seja, isso não tem nada de sobrenatural. Como eu ando muito pelas ruas de Campo Grande, a probabilidade de eu cruzar o meu caminho com alguém conhecido é bem factível, porque, afinal, estamos num terreno em que comumente as pessoas transitam para resolver os seus problemas. Então, nós podemos chegar à conclusão de que Campo Grande, realmente, não é tão grande assim.



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