Outro dia eu estava
conversando com uma amiga minha sobre filmes educativos.
Na ocasião, ela dizia
que assistia a esse tipo de filme com o seu marido para facilitar a excitação.
Eu, particularmente, sou contra isso. Penso que toda a atração deve ser
convergida para o casal. Ou seja, o homem tem de se concentrar em sua própria
mulher, e não naquela que ele está vendo na tela da televisão. Mas, ela, para
justificar esse artifício, colocou a culpa na rotina.
Na hora, eu quase disse que no filme tudo é muito artificial, pois eles exageram nos lubrificantes, relaxante muscular e o tal do remedinho azul. Sem falar que a mulher, na maioria das vezes, fingi e é sempre um joguete. Porém, resolvi não tecer nenhum comentário a mais, para não cair na vala comum do falso moralismo.
Na minha opinião, o sexo começa muito antes de se ir para a cama. É preciso muito respeito e cumplicidade no dia-a-dia. E é necessário ser o mais natural possível, pois tudo o que é feito com malícia se perde entre os dedos. Sem falar que está mais do que provado de que casais de namorados que se baseiam apenas no contato sexual não têm vida longa. É preciso fazer planos, vislumbrar um horizonte. Também penso que se o casal está tendo alguma dificuldade nessa área, não vão ser invenções mirabolantes recheadas de fantasias sexuais que trarão a normalidade. Isso tudo é muito passageiro. Nessas horas, se houver amor de verdade entre os dois, o suficiente é ter paciência, pois de uma hora para a outra, o instinto vai cobrar o seu quinhão.
Falar sobre questões sexuais é sempre um tabu. Inda mais quando se
tem uma visão masculinizada da coisa. Espero que vocês que
me leem aqui não tenham ficado espantados com esse breve
relato. Penso que, de vez em quando, é bom dar uma apimentada nos
assuntos. No mais, eu tenho plena consciência de que, na vida real, tudo
é muito diferente. Em outras palavras, jamais eu farei de uma mulher um objeto
sexual, como acontece nos filmes.
Obs: a primeira parte desse texto eu deletei porque tratava de uma questão proibida para menores de 18 anos. Mas, afinal, quem nunca assistiu a um filme pedagógico?
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