Apesar de eu gostar de
escrever poesias, esse espaço não foi destinado para isso, mas hoje vou abrir
uma exceção. Como não é nenhuma novidade para ninguém, volta e meia, gosto de
visitar os tempos idos. E lá do fundo do baú, resgato essa imagem que traduzo
em versos para quem não teve o privilégio de assistir. Ela é como num filme que
a gente dá "pause" na cena predileta:
Eu ainda lembro do seu último gesto de carinho, algo assim bem singelo.
Era o tempo do dia dos seus anos, como diria Fernando Pessoa.
Nós nos cruzamos na entrada daquela porta: eu saindo e você entrando num lugar onde eu passei uma fatia da minha vida sonhando.
Por pura timidez, não lhe afaguei por um dia tão especial.
Se pudesse, voltaria no tempo, só para lhe dar um abraço com a ternura inteira do garoto que eu fui.
Preciso dizer mais alguma coisa?
Eu ainda lembro do seu último gesto de carinho, algo assim bem singelo.
Era o tempo do dia dos seus anos, como diria Fernando Pessoa.
Nós nos cruzamos na entrada daquela porta: eu saindo e você entrando num lugar onde eu passei uma fatia da minha vida sonhando.
Por pura timidez, não lhe afaguei por um dia tão especial.
Se pudesse, voltaria no tempo, só para lhe dar um abraço com a ternura inteira do garoto que eu fui.
Preciso dizer mais alguma coisa?
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