domingo, 4 de dezembro de 2011

Domingo de vitória

                  

Um dos meus passatempos prediletos é jogar xadrez. Digo passatempo porque não tenho lá essa paixão toda por essa atividade. Jogo mais para fugir do estresse do dia-a-dia. Se eu tivesse outro lazer, certamente me ocuparia dele.

Costumo jogar online em um site chamado Flyordie. Nesse site, eu jogo com pessoas de diversas nacionalidades. Dentro das minha limitações, tenho altos e baixos. Há dias que estou um tremendo fracasso, ou seja, é uma derrota atrás da outra.  A vantagem de se jogar pela internet é que, quando eu perco uma partida, a zoação alheia, não tem efeito algum, pois eu não entendo o que eles escrevem no chat do site.

Geralmente, eu perco seguidas partidas por pura teimosia. Nessas horas, não estou tendo condições mínimas de jogo, mas mesmo assim, continuo insistindo. A causa? Muitas vezes, eu dormi muito mal. Isso faz com que meu raciocínio caia muito. Então, é uma derrota atrás da outra. Também existe aquela ocasião em que eu estou me sentindo bem, mas nada dá certo. E mais uma vez, um festival de derrotas.

 Quando estou em uma boa fase, chego a sentir minha alma mais leve. Já tive, nessas 64 casinhas virtuais, êxitos bem significativos. Foram vitórias que me deixaram bem orgulhoso de mim, pois venci de oponentes considerados fortes. No dito popular, posso dizer que tirei verdadeiros coelhos da cartola, quando me vi em apuros. 

A vitória tem um sabor todo especial, seja ela no xadrez ou na vida, não importa. Ela produz dentro de nós uma força revigorante, por mais simples que seja. Ontem, eu consegui adicionar, no meu facebook, pessoas que nunca foram minhas amigas, ou que pouco tive contato na vida. Esse fato me deixou muito feliz. Elas não sabem, mas eu tenho um apreço especial por elas. Isso para mim é algo bastante positivo, dando a sensação de quando saio vitorioso de alguma batalha. 



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