Sábado desses, mas
precisamente, dia 28 de julho, eu tirei para ir ao Barrashopping. Agora, ficou
bem mais prático ir para aqueles lados. Dá até gosto de fazer uma viagem de,
pelos menos, uma hora de ônibus. Tudo por conta do corredor expresso da
Transoeste, que, através de um túnel, facilitou o acesso de milhares de
moradores de Santa Cruz para a Barra da Tijuca, reduzindo o tempo de chegada em
40 minutos. Parece até que estamos andando de trem. Digamos que é um metrô sofisticado
sobre o asfalto. Ao todo, são 33 estações. A primeira estação é a de Santa
cruz, passando por General Olímpio, e encerrando lá no terminal do Alvorada.
Foi um sábado de muito
sol, como tem sido nos últimos dias. Ou seja, tudo estava conspirando para um
belo passeio, cheio de descobertas. Como sempre, andei o shopping de ponta a
ponta, totalmente perdido. Explico: é que eu nunca acerto o local da loja que
eu quero ir. Geralmente, vou na Fnac, para dar uma olhada nos livros.
Como fiquei encantado com
a primeira experiência, acabei retornando no sábado seguinte. Dessa vez, fui
com a intenção de comprar um livro chamado “Encantadores de vidas”, do
empresário Eduardo Moreira, que é um estreante no ramo literário. Tomei
conhecimento dele, através do programa “Sem censura”, da Leda Nagle. De cara,
simpatizei com a sua pessoa. Ele é um sujeito de um humor incrível, e demonstrou
ter muita experiência de vida, apesar de ter apenas 35 anos de idade.
Atualmente, esse é o
segundo livro mais vendido do país, fato que me motivou para lê-lo. A história
tem como base duas pessoas: Monty Roberts, maior domador de cavalos do mundo,
cujos métodos são totalmente sem violência; e Nuno Cobra, um respeitado preparador
físico de atletas famosos, entre os quais, Ayrton Senna, por mais de dez anos.
Confesso que, pelo fato de
eu já conhecer a história de vida do Eduardo Moreira, foi uma leitura bastante
morna. Praticamente, nada me pegou de surpresa. Ou seja, tudo o que ele disse
no “Sem censura”, estava registrado no livro. O legal foi constatar que, apesar
de ser um livro em tom de auto-ajuda, não percebi nenhum exagero nesse sentido.
E ainda bem! Porque eu já estou um pouco cansado dessas filosofias baratas que
rolam por aí.
Eduardo Moreira escolheu
dois personagens para compor o seu livro, mas, claramente, deixou toda a sua
admiração por Monty Roberts, o “Encantador de cavalos”. E não foi à toa!
Realmente , seus métodos surpreendem. Até eu que não sou fã de cavalos, passei
a prestar mais atenção nos eqüinos.
Não sei se foi um mau
presságio ler esse livro. Mas na sexta-feira passada, quando eu estava retornando para casa,
na minha bicicletinha, eu me deparei com um cavalo em disparada, arrastando uma
bicicleta presa numa corda. No exato momento em que o bendito pangaré se
aproximou de mim, a minha atitude foi de parar de pedalar, até a situação se
normalizar. Cheguei a dar um suspiro de alívio quando o animal enlouquecido
passou do meu lado. Eu só não contava que o “infeliz” iria fazer a curva
justamente ali. Com esse movimento brusco e inesperado, a bicicleta que ele
arrastava presa numa corda, acabou atingindo a roda traseira da minha, me
causando um enorme prejuízo. Conclusão: nunca mais leio livros sobre cavalos.
(de repente, até foi um bom presságio. E se deu cavalo na cabeça?)
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