Engraçado
dizer, mas sempre admirei Humberto Gessinger muito mais pela sua visão de vida
do que propriamente pelo seu trabalho musical. Já acompanho esse carinha desde
o início de sua carreira. Então, posso dizer com alguma propriedade que ele possui
tiradas sensacionais, tanto nas entrevistas que dá por aí quanto nos livros que
ultimamente tem escrito. E são tiradas que sempre trazem um quê do tipo: “É
mesmo! Tem razão. Eu não tinha pensado nisso”.
Tenho saudade, sim: de algumas pessoas, alguns objetos. Mas não tenho saudade
de “tempo nenhum”. Essa conclusão eu
tirei de seu livro “Nas entrelinhas do horizonte”. É por aí. Eu também penso
dessa mesma forma.
Bem,
não tenho saudades dos tempos idos, mas me lembro com bastante carinho de
alguns momentos da minha vida. E acho até que posso pontuá-los sem a fantasia
do saudosismo. Nesses, em questão, eu sentia uma paz e um bem-estar muito
grande no meu interior. Daí o prazer de registrá-los aqui no meu espaço
digital.
Como
acho cansativo ficar citando esse ou aquele instante do passado, eu prefiro
dizer que, basicamente, esses momentos aconteciam na minha adolescência, no
trajeto da minha casa até a escola ou jogando bola com a garotada aqui do
bairro. E eram dias chuvosos e nublados. É bem verdade que também me deleitava
nos dias azuis, com direito a aroma de xampu e outros perfumes, mas o meu grande êxtase era quando não havia sol.
Enfim,
é assim, no apogeu da endorfina, que recordo das tardes chuvosas que eu passava
ouvindo música na sala do meu recanto particular.
Obs 1:
Não queria dizer, mas a chuva que está caindo hoje na Cidade do Rio de Janeiro
me inspirou a escrever esse texto.
Obs 2: Aliás, eu tenho saudade do futuro. Não vejo a hora de 2014 despontar nas entrelinhas do horizonte.
Obs 2: Aliás, eu tenho saudade do futuro. Não vejo a hora de 2014 despontar nas entrelinhas do horizonte.
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