Andei
cometendo injustiças. Para falar a verdade, fui até cruel nos meus comentários
e pensamentos. Principalmente porque agi pelas costas feito um covarde que fica
esperando o momento exato para dar o bote. Também não dei chances de defesa, fato
que só aumentou o meu arrependimento.
E
agora estou doído por dentro.
Mas
nunca é tarde para se retratar. Embora eu não o faça de Viva-voz, espero que
com esse relato eu fique bem comigo mesmo. Digo isso porque os alvos da minha
indiscrição não tomaram conhecimento do quão hostil eu fui. Enfim, nada melhor
do que uma consciência tranquila.
Jamais
podemos menosprezar a capacidade de uma pessoa. Eu, com o meu olhar nocivo e
julgador, andei fazendo isso, com a idéia de que aquele comportamento
vislumbrador era “fogo de palha”, não tinha vida longa. Praticamente, em uma
das situações, deixei aflorar dentro de mim um sentimento bairrista, apenas por
considerá-la ignorante na interpretação de determinados assuntos. Ledo engano. Ela provou para
mim que estava apta para entender e aceitar com clareza o ensinamento passado.
Peço
desculpas para essas pessoas, pois nos dois casos eu desprezei aquele velho ditado que diz: Independente do que aconteça no futuro, sempre
temos que ter a certeza de que hoje seremos melhores do que ontem. E como se não bastasse, até o meu lema predileto, eu deixei de lado: Se cheguei até aqui, significa que eu posso ir um pouco mais.
Antes, eu tivesse mordido a língua, para agora não estar me lamentando.
Antes, eu tivesse mordido a língua, para agora não estar me lamentando.
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