Já compartilhei aqui que sou um tanto irônico e, por conta disso, exagero muito nos meus argumentos. E sempre com uma veia sarcástica. Até aí nada demais. O problema é que existem algumas pessoas que têm dificuldade de entender uma linguagem mais metafórica. Então, eu tenho que parar a conversa e explicar que tudo não passa de uma brincadeira.
Dentre
essas pessoas, eu tenho um amigo com esse perfil. Ele é aquele tipo de pessoa que desconfia de tudo e todos. Sem
falar que tem uma tendência a ver maldade em situações que não tem nada de
mais. E como não poderia ser diferente, eu também tenho que parar a conversa
para explicar que não é para levar ao pé da letra o que eu estou dizendo.
Outro
dia, eu estava argumentando com ele que a nova funcionária da escola em que
trabalhamos, um filezinho de apenas 22 anos, causava o maior rebuliço na
rapaziada quando desfilava com o seu charme pelo pátio.
Só
que eu fazia isso de uma maneira toda exagerada, só para dar mais emoção no
nosso bate-papo furado. Porém, o meu amigo acreditava em tudo, a ponto de ficar
com os olhos brilhando. De fato, a moça chama a atenção, mas não nesses
extremos. Até que chegou o momento em que eu mandei essa: “Ela está causando o
maior frisson!” Ao passo que o companheiro de prosa, perguntou: “O que é
frisson?”
Como
é que eu vou explicar o que é frisson para esse sujeito?
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