terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Sábado à noite

 


Viramos a noite!
Mas para mim, aquele sábado não terminou.
Ele continuou pulsando por mais 24 horas.
E no meu calendário está faltando um dia de Domingo.
Não havia estrelas.
Não havia lua para dar um tom mais romântico.
Se houvesse, certamente não superaria aquela chuva que caia sobre os nossos ombros.
Um pouco de frio.
De pronto, o meu casaco caiu como uma luva para aquecer o seu corpo. 
Nele, ficou até um pouco de seu perfume.
E esse, nunca mais eu lavo.
Tudo era perfeito. 
Até a bebida não alterou o nosso ânimo, pois era mister que aproveitássemos cada segundo daquela noite na maior lucidez.
Aliás, litros e mais litros, não seriam suficientes.
Depois, seguimos fortes, como dois gigantes, pela estrada. 
Passamos da meia-noite!
Que bom!
Eu não virei um sapo!
Ainda sou um príncipe e ela continua fazendo de seu sorriso... uma verdadeira festa móvel.

 

Obs:  Não tomou baaaaaanho.
         Sem problema algum!
         Lembra da Ana Glória?
         Coitada!
         Eu beijava, abraçava... feliz da vida!


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