quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Tempo

O que me incomoda é essa sensação de que não vai dar tempo para nada.
Estou sempre apressado e atrasado. E, invariavelmente, perco para os ponteiros do relógio.
Mas para que a pressa? Às vezes, é tudo psicológico. Não é questão de tempo, mas sim de controlar o medo, se desprender de padrões, fazer valer o direito da liberdade que se tem, esquecer a culpa. Houve um sábado que eu fiz isso. Ou seja, achei que não valia a pena passear, pois tinha perdido a hora que eu queria sair. “Mas por quê, se eu não tenho compromisso com nada?”, pensei cá com os meus botões. Fui assim mesmo! Enfim, saí, me divertir, e a minha vidinha continuou do mesmo jeito, sem alteração alguma. 


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