O
que me incomoda é essa sensação de que não vai dar tempo para nada.
Estou
sempre apressado e atrasado. E, invariavelmente, perco para os ponteiros do
relógio.
Mas
para que a pressa? Às vezes, é tudo psicológico. Não é questão de tempo, mas
sim de controlar o medo, se desprender de padrões, fazer valer o direito da
liberdade que se tem, esquecer a culpa. Houve um sábado que eu fiz isso. Ou seja, achei que não
valia a pena passear, pois tinha perdido a hora que eu queria sair. “Mas por quê,
se eu não tenho compromisso com nada?”, pensei cá com os meus botões. Fui assim
mesmo! Enfim, saí, me divertir, e a minha vidinha continuou do mesmo jeito, sem alteração alguma.
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