Janaína, Silvania, André Luiz, Ailton, Leonardo, Marcio Rocky, Luis Henrique (eu), Marcelo, Soraia, Nany, Elimara, Deise Mere e Karina Ueoka. |
Ficou combinado que
o dia primeiro de setembro seria separado para atualizar velhas amizades. Confesso que fiquei meio receoso de rever
pessoas que eu não via há muito tempo. “Será que eles vão me reconhecer?”, eu
pensava cá com os meus botões. Mas deu tudo certo, e apenas uma pessoa não me
reconheceu, fato muito bem aceitável, afinal, apesar de sermos colegas de
classe naquela época, não tínhamos um grau de amizade. Eu disse no tempo passado: Não tínhamos. Hoje, embora ela não saiba, a considero como uma grande amiga. Enfim, efeitos colaterais de uma tarde fraternal.
Para falar a verdade, este
já era o terceiro encontro de colegas de classe. Nos dois primeiros, eu não
fui por não estar comunicado do evento. Quando cheguei ao local, a anfitriã
Deise, pessoa por quem eu nutro uma enorme consideração, estava na calçada
conversando com a Elaine Guimarães, mundialmente conhecida como Nany, uma figuraça
que não mudou em nada. Ou seja, sempre muito autêntica em suas afirmações.
Aos poucos, fui
cumprimentando um a um. Pelo menos, todos que deram uma certeza de que
compareceriam estavam lá. O legal foi voltar a ter contato com pessoas que eu
já via de vez em quando, tipo assim, uma ocasião a cada 20 anos. Ailton e Elimara foram
exemplos característicos nesse sentido.
Só não me aproximei dela porque eu pensei que ela não se lembraria de mim.
Gente jovem reunida. Na parede da memória, esse é um quadro que agrada muito. |
O encontro não poderia ter sido melhor. Passamos uma tarde de
Domingo como há muito não tínhamos. Estampado no rosto de cada um estava um
sorriso de grande satisfação, pois pairava no ar um genuíno sentimento de torcida a favor de um pelo outro. É bem verdade que já não temos aquela forma física,
técnica e tática dos tempos idos, mas com certeza trazemos no íntimo da nossa
alma a mesma garra dos adolescentes que fomos. Fomos? Nada disso! Continuamos
adolescentes. Ninguém mudou nada. Vide o Marcio Rocky, sempre calmo e sereno. Enfim, ainda gostamos de Legião Urbana e
contamos piadas que só nós entendemos.
Já passava das 23 horas
quando resolvemos encerrar esse encontro histórico. Aproveitei e juntamente com
o Marcio Rocky peguei uma carona no carro do nosso grande amigo Leonardo. No caminho, ele deu uma
declaração que, para mim, mais do que simbolizou essa nossa confraternização.
Ou seja, disse que realmente foi um encontro de amigos porque ninguém se demonstrou
preocupado em ficar fuçando a vida do outro, para saber esse ou aquele detalhe
de suas particularidades.
Obs 1: possivelmente, tão cedo,
eu vou rever essas pessoas, mas, com certeza, hoje, eu me sinto muito mais
amigo delas.
Obs 2: apesar de eles não terem participado do evento, não poderia deixar de citá-los aqui, afinal, ao longo dos anos, continuamos a manter contato: aDvogado (Helder), Paulinho (Antônio Cristiano da Silva) e Zézinho (Ilson).
Obs 2: apesar de eles não terem participado do evento, não poderia deixar de citá-los aqui, afinal, ao longo dos anos, continuamos a manter contato: aDvogado (Helder), Paulinho (Antônio Cristiano da Silva) e Zézinho (Ilson).
Obs
3: Eu lembro que havia uma garota que se chamava Joana D’arc. Seria a mesma que foi incinerada? Duvidas. Sem falar da Jaqueline Plim-Plim. Seria mais uma
celebridade global? Não sei. Porém,
jogando luz nessa nostalgia tão prazerosa, me vem na mente Ana Carla Chupetinha. Chupetinha? Por que
será?
Essa
não tem como deixar dúvidas, pois víamos no seu rosto um ser inocente e
singelo.
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