terça-feira, 24 de setembro de 2013

Xeque-mate



Não é raro eu ouvir comparações entre o nosso cotidiano e o centro tenso de um tabuleiro de xadrez. Faz todo o sentido. Principalmente no que tange ao amor, porque, a todo momento,  ele está nos cobrando um raciocínio mais do que lógico da solidão a dois. 

“Amor é privilégio de maduros”, diria o poeta Carlos Drummond de Andrade. Pois, eu digo que é preciso saber jogar, para não cair nas ciladas da vida sentimental. Digo isso porque as pessoas tendem a achar que sempre viverão em um mar de rosas. Nada disso! Para um determinado grupo,  é exatamente como eu li numa matéria do jornal O Dia: No início tudo são flores; cinco anos depois, espinhos. Então, qual é o antídoto para se proteger das desilusões amorosas? A meu ver, basta trazer a imagem do conta-gotas na mente. Ou seja, não dar tudo de si nas primeiras caminhadas da relação. Afinal, se for o caso, ainda se tem 30, 40 anos ao lado da pessoa amada pela frente. Sem falar que o que uni duas pessoas é o mistério.
   
Apesar de parecer ser um jogo monótono e parado, o xadrez, com suas 64 casinhas no tabuleiro, está repleto de muita ação. Ou seja, ao menor descuido: xeque-mate!!! 
Porém, sempre com a possibilidade de travar novas partidas. Já no amor... Então, essa arte de caiçara não é tão semelhante assim com a vida.

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