Não
gosto de faxina. Mas por incrível que se possa parecer, tem gente que gosta. Se
duvidar, até diz que tem poderes terapêuticos. Não sou desses.
Há
uma mesinha na minha sala que dá até para escrever o nome. Costumo dizer que
ela é uma espécie de livro de visitas: basta deixar a assinatura. E se não
souber pilotar uma caneta, a digital serve.
Eu
não limpo nada! Dou só uma disfarçada. Todo dia eu disfarço um pouquinho, aqui
e acolá. Mas se algum desavisado resolver dar uma olhada debaixo do tapete...
Há mais de um motivo,
há mais de uma razão.
Havia um romance
ao alcance da mão,
mas o cigarro apagou
e me ensinou o macete
de esconder as cinzas
sob o tapete.
(Humberto Gessinger)
Há mais de um motivo,
há mais de uma razão.
Havia um romance
ao alcance da mão,
mas o cigarro apagou
e me ensinou o macete
de esconder as cinzas
sob o tapete.
(Humberto Gessinger)
Obs:
Outro dia aconteceu um fato engraçado comigo no Facebook. Conversando com uma
amiga, eu me despedi dela dizendo que precisava fazer uma faxina na minha casa.
Ela achou um absurdo! “Não se faz faxina num Domingo. O Domingo é para passear,
andar por aí. Eu só faço faxina quando eu quero”, disse em tom de indignação. Silenciosamente,
pensando cá com os meus botões, eu concordei, pois eu também sou assim. O
problema é que até eu tomar uma atitude, o desleixo faz folia com a poeira pelos
cantos da casa. Então, logo em seguida, eu respondi: “Hoje é o dia que eu
quero!”
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