quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Eduardo e Mônica


    Eduardo é um típico adolescente como outro qualquer. Ele gosta de novela e adora jogar futebol de botão com o seu avô. Um belo dia, andando pelas ruas de Brasília, numa dessas facetas geniais do destino, esse garoto de apenas 16 anos, por acaso, se vê no caminho de Mônica, uma estudante de medicina.
   Já no primeiro encontro houve a idéia de ir a uma festa, com o convite sugerido por um amigo que Eduardo tinha no seu cursinho de inglês. Enquanto Mônica, na festa, estava totalmente à vontade, ele não aguentava mais se embebedar e só pensava em ir para casa. Ela ria e dizia que queria saber mais sobre o "boyzinho" que tentava impressionar. 
   Terminada a festa, cada um foi para o seu canto, mas antes trocaram telefone. Na primeira oportunidade que teve, Eduardo entrou em contato com a Mônica e sugeriu uma lanchonete, mas, ela, um tanto mais sofisticada, queria ver o filme do Godard, deixando transparecer uma pequena amostra das diferenças culturais do mais novo casal do Planalto Central.
   Como a vontade de se ver cada vez aumentava mais, eles resolveram se encontrar no parque da cidade. A Mônica, com a sua cultura transcendental, explicava para o Eduardo coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar. E ele, apesar de não dizer nada, apenas achava estranho o fato de sua companheira ter tinta nos cabelos.
   Tantos outros encontros houve entre os dois, até findar na fatalidade comum que sempre acontece quando duas pessoas se amam: o casamento. E dessa união, surgiram os gêmeos, para colorir ainda mais essa linda história de amor.
   Eduardo e Mônica deram prosseguimento a suas vidas fazendo planos e realizando sonhos. É bem verdade que brigaram muitas vezes depois, mas, com certeza, os dois são a prova viva de que, mesmo com tantas diferenças, não há como contradizer as coisas feitas pelo coração.




Obs: Esta é uma redação que foi feita para o meu curso técnico de vigilância em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz – Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.

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